Bom dia! Gostaria de saber, enquanto co-autora desse trabalho do José Carlos, se vocês conhecem outros trabalhos de iniciação científica nessa perspectiva! Suzani Cassiani
Bom dia! Parabenizo os autores pela relevância do trabalho, sobretudo em um momento de incertezas quanto ao presente e ao futuro da educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil. Tenho uma dúvida sobre o desenvolvimento do “pés na estrada do conhecimento” em relação aos sujeitos que não são estudantes ou professores, mas estão, em alguma medida, envolvidos na realização do projeto: como ocorre a participação da comunidade escolar, para além de docentes e discentes, no projeto? Como as comunidades visitadas participam na apresentação dos trabalhos dos estudantes para a comunidade escolar? Obrigada, Raquel Corrêa
Bom dia Raquel, obrigado por seu comentário. De fato o Brasil vive momentos de incertezas, sobretudo no campo da Educação, por isso, pensando com Paulo Freire, não podemos perder esperanças. Uma das formas que vejo para não nos desesperançarmos politicamente é continuar pensando/atuando criticamente em nossas pesquisas e instituições de ensino. Sua pergunta é muito interessante, pois amplia a discussão. O exercício pedagógico de IC na perspectiva apontada pelo ‘Pés...” , além dos atores diretamente envolvidos, possibilita o abrir de outras relações pedagógicas. Refiro-me ao envolvimento de estagiários dos cursos de licenciaturas que, juntamente a seus professores orientadores, encontram, neste espaço de ensinar e aprender, a possibilidade de (re)conhecerem e ampliarem sua formação enquanto professores/as. Outra forma de aproximação que me ocorre, é a presença das famílias no desenvolvimento das atividades. Muitos pais e mães se colocam na posição de apoiadores do projeto, quando por exemplo, organizam eventos com o propósito de arrecadar recursos financeiros para viabilizar as viagens de estudos. Outra situação envolvendo familiares, embora não seja algo corriqueiro, é a participação de pais/mães como coorientadores da pesquisa. As comunidades/sujeitos das pesquisas, estão geograficamente muito distantes do Colégio de Aplicação para poderem participar das apresentações junto aos estudantes. Porém, a contribuição que dão através de entrevistas e todos os recursos ai envolvidos (filmagens, gravação de áudio, fotografias) aparecem no momento de socialização dos trabalhos, trazendo essas falas/reflexões para o ambiente escolar. Quando os sujeitos pesquisados solicitam o acesso às conclusões da equipe, procuramos viabilizar este contato. Outras participações também surgem neste processo. Pesquisadores de universidades, representantes de movimentos sociais e sindicais, bem como pessoas com conhecimento específico de uma determinada área, são convidados e participam ativamente através de palestras, oficinas etc., ampliando o espaço de formação de professores e estudantes de IC.
Bom dia! Gostaria de saber, enquanto co-autora desse trabalho do José Carlos, se vocês conhecem outros trabalhos de iniciação científica nessa perspectiva! Suzani Cassiani
ReplyDeleteBom dia! Parabenizo os autores pela relevância do trabalho, sobretudo em um momento de incertezas quanto ao presente e ao futuro da educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil.
ReplyDeleteTenho uma dúvida sobre o desenvolvimento do “pés na estrada do conhecimento” em relação aos sujeitos que não são estudantes ou professores, mas estão, em alguma medida, envolvidos na realização do projeto: como ocorre a participação da comunidade escolar, para além de docentes e discentes, no projeto? Como as comunidades visitadas participam na apresentação dos trabalhos dos estudantes para a comunidade escolar?
Obrigada,
Raquel Corrêa
Bom dia Raquel, obrigado por seu comentário. De fato o Brasil vive momentos de incertezas, sobretudo no campo da Educação, por isso, pensando com Paulo Freire, não podemos perder esperanças. Uma das formas que vejo para não nos desesperançarmos politicamente é continuar pensando/atuando criticamente em nossas pesquisas e instituições de ensino.
ReplyDeleteSua pergunta é muito interessante, pois amplia a discussão. O exercício pedagógico de IC na perspectiva apontada pelo ‘Pés...” , além dos atores diretamente envolvidos, possibilita o abrir de outras relações pedagógicas. Refiro-me ao envolvimento de estagiários dos cursos de licenciaturas que, juntamente a seus professores orientadores, encontram, neste espaço de ensinar e aprender, a possibilidade de (re)conhecerem e ampliarem sua formação enquanto professores/as. Outra forma de aproximação que me ocorre, é a presença das famílias no desenvolvimento das atividades. Muitos pais e mães se colocam na posição de apoiadores do projeto, quando por exemplo, organizam eventos com o propósito de arrecadar recursos financeiros para viabilizar as viagens de estudos. Outra situação envolvendo familiares, embora não seja algo corriqueiro, é a participação de pais/mães como coorientadores da pesquisa.
As comunidades/sujeitos das pesquisas, estão geograficamente muito distantes do Colégio de Aplicação para poderem participar das apresentações junto aos estudantes. Porém, a contribuição que dão através de entrevistas e todos os recursos ai envolvidos (filmagens, gravação de áudio, fotografias) aparecem no momento de socialização dos trabalhos, trazendo essas falas/reflexões para o ambiente escolar. Quando os sujeitos pesquisados solicitam o acesso às conclusões da equipe, procuramos viabilizar este contato.
Outras participações também surgem neste processo. Pesquisadores de universidades, representantes de movimentos sociais e sindicais, bem como pessoas com conhecimento específico de uma determinada área, são convidados e participam ativamente através de palestras, oficinas etc., ampliando o espaço de formação de professores e estudantes de IC.
Olá José, muito obrigada pelos esclarecimentos. Parabéns pela iniciativa e força para as lutas que vêm por aí!
Delete